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Ao sol, autor não identificado. |
Texto do
rev. Jonas Rezende.
No chamado Sermão da Montanha, quando Jesus apresenta o seu conhecido projeto — o projeto de Deus — para um mundo melhor, entre tantos caminhos apontados, há esta exigência ética que compele o homem a firmar um compromisso com a justiça. Não se trata, certamente, do legalismo dos fariseus de todos os tempos nem mesmo da justiça vendada do nosso Direito. O Cristo nos fala, no Evangelho como um todo, da justiça ditada pelo amor; endossa a afirmação do Eclesiastes atribuída a Salomão: “Não sejas excessivamente justo.” Afinal, como os latinos intuíram: “O sumo direito é suma injustiça.”
No chamado Sermão da Montanha, quando Jesus apresenta o seu conhecido projeto — o projeto de Deus — para um mundo melhor, entre tantos caminhos apontados, há esta exigência ética que compele o homem a firmar um compromisso com a justiça. Não se trata, certamente, do legalismo dos fariseus de todos os tempos nem mesmo da justiça vendada do nosso Direito. O Cristo nos fala, no Evangelho como um todo, da justiça ditada pelo amor; endossa a afirmação do Eclesiastes atribuída a Salomão: “Não sejas excessivamente justo.” Afinal, como os latinos intuíram: “O sumo direito é suma injustiça.”
Apenas o
amor cria condições para respeitarmos os que nos cercam e desenvolvemos uma ética
contextual ou ética de situação. Isto é, avaliarmos cada ato em seu contexto
específico, sem generalizar regras que violentem o ser humano em nome da
justiça.
E possível
traçar, como você verá se ler esta parte da mensagem de Jesus, uma relação entre
a ansiedade e a injustiça. O Mestre nos previne, com beleza poética e
profundidade, para que não andemos ansiosos pela vida e com o vestuário. Ele
diz: “Olhem as aves do céu; não semeiam, não colhem nem ajuntam em celeiros,
mas o Pai celeste as sustenta... Vejam como crescem os lírios do campo; eles
não trabalham riem fiam, mas eu lhes digo que nem Salomão, em toda a sua
glória, se vestiu como qualquer deles... Busquem, pois, em primeiro lugar o
reino de Deus e a sua justiça e todas as demais coisas lhes serão
acrescentadas.”
A ansiedade
é superada por uma vida justa que nos proporciona a verdadeira paz. Maeterlinck
pode acrescentar:
“E esta paz é tanto
mais profunda
quanto mais a razão
cede seus direitos ao amor.”
2 comentários:
MESTRE JONAS NOS ENSINANDO MAIS UMA VEZ.
MESTRE JONAS NOS ENSINANDO MAIS UMA VEZ.
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