Sacudindo a poeira I

E recomendou-lhes: Quando entrardes nalguma casa, permanecei aí até vos retirardes do lugar. Se nalgum lugar não vos receberem nem vos ouvirem, ao sairdes dali, sacudi o pó dos pés, em testemunho contra eles. Leia Marcos 6.1-13
Cristo e os discípulos, Domini Canes
Texto baseado em sermão do rev. Garrison.

Uma coisa todos temos em comum: temos conhecido o fracasso. Nós já sentimos a angústia que vem da nossa imperfeição, da nossa insuficiência e da nossa inaptidão. Esse é um assunto em que todos nós somos especialistas.

É certo que para alguns, mais do que outros, essas falhas os têm marcado de modo irreversível, pois contabilizamos as nossas faltas de maneiras diferentes. Carregamos sempre conosco a expectativa da perfeição e por isso exigimos demais de nós mesmos. Nisso somos sinceros: queremos o melhor de Deus para nós e para o nosso mundo. Quando não conseguimos aquilo que almejamos tanto conseguir, nos sentimos derrotados. Isso é natural, é da natureza humana. Ninguém consegue ser perfeito como deseja. Desejamos ser muito eficientes, mas no fim do dia temos que reconhecer o nosso fracasso.

Por mais que isso seja verdade é nos relacionamentos pessoais que sentimos mais os nossos insucessos. Já aconteceu de você acordar no meio da noite para repassar tudo o que fez e tudo o que disse naquele dia para outras pessoas? Quem não tem uma lista bastante extensa de pessoas que têm desapontado? Todos nós, de um jeito ou de outro, temos feito coisas lastimáveis contra os outros. Temos falado demais dos outros. Temos agido insensivelmente com as outras pessoas. E o pior de tudo: temos ofendido os outros mesmo sem querer, e às vezes sem perceber. Não são poucas as vezes que ficamos boquiabertos ao saber do que fizemos no passado sem nos darmos conta. Nossas orações têm sido sempre um apelo lamentável: oh Deus, até quando essas lembranças vão me assaltar? Como eu gostaria de apagar de vez esse passado, mas não tem como!


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