Porque
João.
No mundo, passais por aflições;
mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.
(João 16.33)
mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.
(João 16.33)
A igreja já sofreu muita perseguição no
decorrer da história. Hoje ainda acontece em alguns países do oriente,
motivados menos pelo evangelho que prega e mais por representar nações que os
oprimem há séculos e se autodenominam ironicamente cristãs.
Essa convivência aparentemente pacífica nos
países ocidentais não se deve certamente ao fato de que o mundo tenha submetido
seu comportamento às exigências do evangelho. Pelo contrário, no plano
internacional, as guerras por eles patrocinadas nunca foram tantas e tão
perversas como as que hoje abastecem os noticiários ávidos por sangue. Guerras
sempre são cruéis, tanto mais quanto maior for o equilíbrio entre as forças
combatentes, de modo que os resultados tornam-se arrasadores para ambos os
lados, como nos casos das guerras mundiais. Perversas, entretanto, são aquelas
em que o agressor é incontestavelmente superior, poderia encerrá-la num prazo
curto, mas prefere prorrogar as agressões o máximo possível para manter o
agredido permanentemente debilitado.
No plano interno da maioria dos países
supostamente em estado de paz, o mundo também não demonstra ter se rendido aos
ditames do amor fraternal. O Brasil é um caso típico, um dos poucos que não vêem
sua integridade territorial minimamente ameaçada, e mantém relações saudáveis
com toda a comunidade das nações; entretanto, expande-se internamente e ganha
em crueldade a violência doméstica, os assaltos, a corrupção, a degradação
moral e ética dos meios de comunicação, discriminações diversas, o tráfico de
toda sorte... Típico também porque aqui as igrejas agigantam-se em poder e nos
espaços que ocupam, mas o mundo não se sente com isso nem um pouco ameaçado, a
convivência nunca foi tão pacífica, aproximando-se da cumplicidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário