A guerra mais sangrenta que tem sido a história da
humanidade |
Eu digo isso a vocês
para que não deixem que ninguém os engane com explicações falsas, mesmo que
pareçam muito boas. Colossenses 2.4. Leiam Colossenses 1
As perguntas sobre nós desaparecem dentro de nós mesmos.
Elas se refugiam nos labirintos das nossas mentes implorando para emergir. Na
hora da crise pessoal ou de um transtorno social estas questões rompem cadeias e tomam os nossos pensamentos de assalto. As tragédias, o
sofrimento, o enigma da existência humana tudo exige resposta. Nunca poderá haver
paz até que estas questões sejam resolvidas. Elas trucidam o nosso intelecto com
problemas encalacrados. Quais são, então, essas perguntas? Eu tenho algumas e
vocês, com certeza, devem ter outras. Contudo, os incrédulos têm as mais objetivas e contundentes.
Passo a apresentar algumas delas: Como podemos crer num Deus bondoso em um mundo tão mal? Como explicar o mal se Deus é todo poderoso, sabe
todas as coisas e é todo amor? Será que ele sabe da existência do mal e não liga, ou será
que liga, mas é impotente para dominá-lo? Se Deus é todo poderoso, então por que não faz alguma coisa? Por que não se revela para banir o mal de uma vez para
sempre? Por que simplesmente não acaba com o sofrimento humano? Se Jesus Cristo morreu para redimir o ser humano, por que ainda existe
pecado nesse mundo? Se depois de dois mil anos o mundo ainda está do jeito que
está, o que nos assegura de Jesus Cristo é o único caminho para Deus? Seria ele é apenas um caminho entre tantos outros?
Perguntas como estas podem desestabilizar a fé de alguns? Elas
exigem de você respostas corretas? É certo que as pressões da vida, as
dificuldades de relacionamento e as questões pessoais nos encurralam tanto que
temos que parar para pensar. É certo também que um pensamento confuso resulta em
uma vida atrapalhada. A atribulação dos nossos corações é o produto do conflito
em nossas mentes. Um pensador da aniguidade disse o seguinte: Não existe nada em meu coração que não tenha existido antes na minha
mente. A minha hostilidade não nasceu comigo, é fruto dos traumas da
infância que estão encravados no meu subconsciente. E eu penso que é assim com
você também. Não há nada em nosso coração que não tenha povoado a nossa mente, então temos que nos esforçar para pensar certo. Temos que ter a cabeça no
lugar.
Emoções turbulentas, desejos interrompidos, corpos
contaminados pela tensão são o resultado de um pensar erradamente. Sei que toda
geração fala isso, mas nunca houve antes de nós uma necessidade tão urgente de
termos pensamentos claros sobre Jesus Cristo, sobre a cruz e sobre a implicação
do evangelho em todas as questões dessa vida.
O curioso disso tudo, é que os cristãos do primeiro século,
esses a quem Paulo escreveu a carta, enfrentaram essas mesmas questões. Passaram-se
dois mil anos, mas as perguntas são as mesmas. Contudo, a Bíblia não omite o
fato de que respostas certas quase que os trucidaram. A carta do apóstolo Paulo
aos Colossenses foi um esforço para encorajá-los a por em ordem os seus
pensamentos, e como eles precisavam disso. Eles estavam em dificuldades
enormes. Um demônio virulento tinha infestado a igreja e esse demônio de
chamava gnosticismo.
Essa corrente de pensamento se instalou na cidade de Colossos.
Gnosis é a palavra grega que
significa conhecimento. Os gnósticos se apresentam como pessoas acima dessas
questões. Eles sabem tudo: como o mundo foi criado; sabem explicar o mal; para uns
deles, Deus criou o mundo e o deixou à sua própria sorte e para outros foi Deus
que criou o mal. É um ou outro. Eles tinham construído uma escola filosófica de
pensamento para responder essas questões. Seu pensamento era mais ou menos
assim: a matéria é má; o espírito é bom; Deus é espírito, portanto, bom; o
mundo é material, portanto, mau. Por isso esse mundo mau não teria como ter
contato algum com um Deus bom. Era uma teoria que, embora simplista, teve uma
influência grave na igreja primitiva.
Nós vemos hoje coisa parecida quando nos deparamos com o que
domina o pensamento secular e religioso brasileiro que tem os seus fundamentos
no Espiritismo. Dificilmente vemos uma pessoa afirmar que crê na ressurreição.
A maioria, mesmo entre os cristãos, crê mesmo é na reencarnação. Dificilmente
você ouve alguém dizer que Jesus Cristo é o único caminho que leva a Deus.
Normalmente o que se ouve é que há outros caminhos. Isso nos dá uma ideia que
como era a situação da igreja naquela época. Muito parecida com a nossa igreja
de hoje. (continua)
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