No Primeiro Testamento tirava-se a sorte na divisão da presa
(Na 3.10), de terra (Nm 26.55), das vestes de um falecido (Sl 22.19), de
funções (I Cr 24.5; I Cr 26.13-16), na indicação do bode expiatório (Lv 16.8-10),
na busca de um criminoso (Jn 1.7; I Sm 14.42), no oráculo da sorte. Em sentido
mais largo é chamado sorte tudo o que coube a alguém (não necessariamente pela
sorte), depois também o destino que Deus dá ou deu a alguém (Is 34.17),
inclusive sua parte no reino messiânico (Dn 12.13). Nos LXX a palavra kléros tomou também o sentido do hebraico
nahãlãh (herança); e a expressão merís oúdé kléros nos LXX (não ter)
parte nenhuma (em alguma coisa). No Segundo Testamento kléros tem os mesmos sentidos que no Primeiro Testamento Lança-se a
sorte na divisão das vestes de Jesus (Mc 15.24) e de cargos (At 1.26 e talvez I Pe 5.3); é também aquilo que coube a uma pessoa (não necessariamente pela sorte:
At 1.17; At 26.18; Cl 1.12). Simão o Mago não terá “parte alguma” na imposição
das mãos, pela qual é comunicado o Espírito Santo (At 8.21).
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