Jesus e o jovem rico por Heinrich Hofmann |
Não existe coisa alguma grande demais para Deus, e é isso
que a parábola do administrador desonesto deixa claro. A esperteza, diante da
crise, produz um plano drástico para resolver os problemas. Quanto maior o
problema, mais drástica a solução, e quanto mais drástica a solução, maior a
vitória. Não há crescimento algum quando tudo vai bem. O texto é claro em
afirmar que crise não serve para levantarmos as mãos em consternação, mas para
dobrarmos os joelhos em consagração. A oração não é um pedido e sim uma
pergunta: Ó Deus, o que o Senhor quer que
eu faça diante da crise que está além da minha capacidade?
Os canais de TV mostram insistentemente pessoas que dão a
vida para se envolverem em desafios e dificuldades, onde se podem valer
exclusivamente de sua esperteza para sobreviverem. Eles colocam para trabalhar
aquele pequeno professor que existe dentro de cada um de nós, e não lhe dão
folga até que este resolva o problema.
O final da parábola é decisivo quanto a questão do
enfrentamento das crises. Ele é o divisor de águas entre aqueles combatem o bom
combate e aqueles que fogem à luta, porque é exatamente neste ponto que Jesus
quer nos levar a uma decisão definitiva. Atentem para este versículo, pois ele
vem para dirimir qualquer dúvida que possa haver quanto ao propósito da
parábola: Quem é fiel nas coisas pequenas
também será nas grandes; e quem é desonesto nas coisas pequenas também será nas
grandes. Pois, se vocês não forem honestos com as riquezas deste mundo, quem
vai pôr vocês para tomar conta das riquezas verdadeiras? Lc 16.11
Leitura: Lucas 16.1-13
Nenhum comentário:
Postar um comentário