O chamado de Mateus por Bernardo Strozzi |
As pessoas deste mundo
são muito mais espertas nos seus negócios do que as pessoas que pertencem à
luz. Lucas 16.8
Tratando ainda do tema esperteza, esse versículo, em
particular, muda todo o sentido do que foi tratado na meditação de ontem, e faz
da esperteza uma necessidade real para a sobrevivência. Aqui a palavra esperteza
não tem o significado negativo e malicioso que damos hoje, mas Jesus a está usando
como sinônimo de inteligência, inovação, criatividade de planejamento
estratégico. O que Jesus quis dizer é que as pessoas não pretendem conhecer
Deus têm uma devoção maior à multiplicação dos seus recursos materiais do que o
povo de Deus em espalhar o evangelho e em estender o Reino dos Céus.
As perguntas que devemos sempre nos fazer são essas: Por que
o amor inclusivo e irrestrito de Deus não é suficiente para inflamar os nossos
corações? Por que também quando alguém nos apresenta um evangelho exclusivo, cheio
de regras e proibições; um evangelho onde o céu é conquistado por merecimento, ficamos
tão entusiasmados?
O que a parábola trata é de como alguém enfrentou uma
situação negativa, em que na realidade ele perderia tudo, e engendrou uma saída
positiva para si. Se ele fez o bem ou o mal não se discute aqui, mas sim como
ele encarou o seu problema. O exemplo a ser seguido não é o da corrupção, mas
do enfrentamento da crise. Coisa que muitos cristãos não sabem nem por onde
começar. Nossa oração é sempre negativa, sempre no sentido de que tudo está
acabado e que não vale a pena tentar mais nada. O problema é que muitos não
cristãos envoltos por crises e dificuldades semelhantes vislumbram uma ótima oportunidade
para retirar algo positivo dela.
Leitura: Lucas 16.1-13
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