Oséias e Jonas, Raphaello |
Eu conheço muita gente que desdenha a Bíblia e algumas pessoas que
dizem que ela só serve para calçar o pé da mesa, mas que vivem repetindo suas
palavras e que seguem sistematicamente o seu ensino. Você também conhece gente
assim? Claro que conhece. O que talvez você não saiba é que muito do que essas
pessoas dizem está contido na Bíblia, e muito do que fazem está baseado no
texto sagrado. O tempo das vacas magras, caiu do cavalo, chutar o pau da
barraca, dar a Cesar o que é Cesar, a carne é fraca são alguns bons exemplos do
que adversários da Bíblia repetem. Mas eu queria falar de um em particular “Quem
semeia vento colhe tempestade”. Essas palavras tiradas literalmente da boca do
profeta Oséias, quem não as usa? Quem não as tem como verdade absoluta? Quem não
segue o seu ensinamento? Tudo isso é obra da igreja dos nossos pais e dos
nossos avós, que incutiam o conhecimento bíblico não somente aos seus filhos, mas
também às pessoas sobre as quais tinham influência e ao meio ao que estavam
ligados. Pelo simples fato de termos citado o profeta Oséias, já implicaria em
reconhecermos que a sua mensagem, de mais de 2.800 anos atrás, já alertava o
povo para o grande mal que se instaurava pela falta de conhecimento de Deus e
da sua Palavra. Oséias não apenas contabiliza a degradação da humanidade: o
perjúrio, a mentira, os roubos, os adultérios, os arrombamentos e homicídios
sobre homicídios, na conta da raça eleita, da nação santa, do povo de Deus, da
igreja. Na conta daqueles que se autointitulavam sacerdócio real. E ele vai
muito além. Ele observa que a terra está de luto, que tudo que nela mora está
morrendo; os animais no campo, as aves no céu, e até os peixes no mar. Diz ele
textualmente: A culpa não é dos seus
habitantes. A culpa é nossa, porque entre o povo que se diz ser mordomo de
Deus, não há um sequer que repreenda. O meu povo está sendo destruído porque
lhe falta o conhecimento.
Leitura: Oséias 4
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