Nem precisa de legenda |
Albert Einstein disse certa vez: Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar
resultados diferentes. Então, nesta hora em que o mundo tem se voltado para
discutir e tentar resolver as preocupações que, pela sua exclusiva visão, julga serem as
mais prementes, cabem bem as seguintes perguntas:
Como esperar a paz mundial quando a maioria da população
discute a liberação do porte de armas, mesmo sabendo muito bem que arma é o
principal instrumento de guerra, e que é a venda de pequenas armas de uso
pessoal que financia os projetos para fabricação de armamentos mais eficazmente
destruidores?
Como ansiar por um mundo de iguais oportunidades quando
damos aos cães o privilégio de um lugar à mesa, mesa da qual não permitimos
que os necessitados comam sequer as migalhas que caem debaixo dela?
Como almejar tranquilidade e segurança para os nossos filhos
quando incutimos na cabeça de todos os jovens que os bens de consumo são
essenciais; que eles têm que possuir tal modelo de celular; usar tal marca de
tênis e comercializarmos tais produtos a um preço tão escorchante que somente
uma pequena parcela da sociedade pode adquiri-los?
Como cobrar da classe política honestidade e seriedade
quando, desde muito tempo a máxima do Barão de Itararé “negociata é um negócio
para o qual eu não fui convidado” tem se cumprido fiel e regularmente?
Como sonhar com um mundo onde o amor prevaleça, quando somos
nós que escolhemos a quem, o que, quando, onde amar, de que modo e até onde amar?
Como imaginar que a vida possa um dia ser valorizada quando
queremos ter nas mãos o poder de decidir quem são aqueles que têm o direito de nascer e
quem são aqueles que terão a sua vida extirpada antes de verem o brilho da luz
para a qual foram chamados?
A Bíblia não chama essas coisas de insanidade, como Einstein
o fez. Ela chama de pecado mesmo. O pecado da maldade, da omissão, da indiferença
humana. E não se iludam, isso nada tem nada a ver com o Diabo. Aliás, eu penso até que ele está
sentado assistindo perplexo e aprendendo como se faz. Depois não venham dizer que Jeremias não avisou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário