Jesus carregando a cruz, Lucas Faydherbe |
Texto do revmo. Bispo Josue Adam Lazier
Quanto pesava aquela cruz
Que Tu truncado carregavas
Todo exangue e molestado
Pelas três vezes que no chão rolaras?
Que Tu truncado carregavas
Todo exangue e molestado
Pelas três vezes que no chão rolaras?
Quanto pesava aquela que Tu,
Já semimorto,
Ainda levavas ao Calvário
Para si próprio padecer?
Já semimorto,
Ainda levavas ao Calvário
Para si próprio padecer?
A cruz, quanto pesava?
Talvez não tanto
Pela grandeza do mundo que criaste
E pela missão que nos confiaste.
Talvez não tanto
Pela grandeza do mundo que criaste
E pela missão que nos confiaste.
E o madeiro, que de imaculado
Foi assim tão vil transformado,
Não pesaria nada também
Não fossem os pecados do mundo sobre ele recaírem.
Foi assim tão vil transformado,
Não pesaria nada também
Não fossem os pecados do mundo sobre ele recaírem.
Simão, o camponês,
Veneradamente contigo partilhou,
Sentindo o peso e o desfavor deste mundo,
Todo falso, todo imundo!
Veneradamente contigo partilhou,
Sentindo o peso e o desfavor deste mundo,
Todo falso, todo imundo!
E a cruz que o assolou
Manchada pelo ombro que sangrava
Por nossos pecados e desacertos,
Quanto pesava?
Manchada pelo ombro que sangrava
Por nossos pecados e desacertos,
Quanto pesava?
E Tu, tão humilde e tão sereno,
Aceitou a crucificação,
Que fez com que tantos vibrassem
No meio de uma grande multidão.
Aceitou a crucificação,
Que fez com que tantos vibrassem
No meio de uma grande multidão.
Quanto pesava a cruz?
Aquela onde benevolente enunciaste:
“Pai, perdoa-lhes,
Eles não sabem o que fazem”.
Aquela onde benevolente enunciaste:
“Pai, perdoa-lhes,
Eles não sabem o que fazem”.
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