Manhã de ressurreição por Chris Higham |
Segundo as concepções do Primeiro Testamento, o morto é um
ser que perdeu as suas forças vitais, a alma (nefesh) ou o sopro da vida (rüah),
e que por isso não se pode mais mover nem agir no mundo dos vivos.
O fato de estar partindo do mundo dos vivos inspirava ao
moribundo palavras de despedida na forma de uma autodefesa: um cântico de
louvor, uma bênção, exortação ou última vontade. Chegada a morte começava a
lamentação; muitas vezes com carpideiras pagas para tal fim. Na Palestina não
existia, como no Egito (cf. Gn 50.26), o costume de embalsamar o morto O
cadáver era envolvido numa mortalha juntamente com perfumes, sendo geralmente
enterrado no mesmo dia.
A respeito da vida no além encontramos no Primeiro
Testamento as mesmas ideias que no Oriente Antigo, principalmente na
Mesopotâmia. O morto desce para os infernos onde permanece como uma sombra, na
poeira e na escuridão. Embora os infernos sejam "a terra de onde não se
volta” (Job 7.9), Deus pode tirar o morto de lá. Também Cristo, depois de sua
morte, desce ao xeol, não, porém,
como vencido, igual aos outros mortos, mas como vencedor e libertador. A
vitória definitiva do morto sobre a morte dar-se-á na ressurreição pela qual
entrará no novo mundo que já começou com a ressurreição de Jesus. Como essa
última já é um fato, os fiéis têm, pela sua união com Cristo, direito de
cidadania no céu onde podem entrar logo depois de sua morte.
O israelita honrava os seus mortos: para os túmulos de antepassados célebres faziam- se romarias; na Bíblia, porém, não há nenhum indício de divinização ou de Culto aos Mortos e muito pouco daquele medo dos mortos. Medo dos que se baseavam na crença de que, p. ex., um morto não sepultado poderia molestar os seus parentes. De outro lado, fala- se repetidas vezes em necromancia (consulta aos mortos).
Fonte: Dicionário Enciclopédico da Bíblia - A. Van Den Born
O israelita honrava os seus mortos: para os túmulos de antepassados célebres faziam- se romarias; na Bíblia, porém, não há nenhum indício de divinização ou de Culto aos Mortos e muito pouco daquele medo dos mortos. Medo dos que se baseavam na crença de que, p. ex., um morto não sepultado poderia molestar os seus parentes. De outro lado, fala- se repetidas vezes em necromancia (consulta aos mortos).
Fonte: Dicionário Enciclopédico da Bíblia - A. Van Den Born
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