Parábola da dracma perdida por Jan Luyken |
Se uma mulher que tem
dez moedas de prata perder uma, vai procurá-la, não é? Ela acende uma
lamparina, varre a casa e procura com muito cuidado até achá-la. Lucas
15.8
Assim como a mulher da parábola, que nunca iria ficar com
nove moedas, Deus não irá descansar enquanto não ter e volta o perdido. A
parábola nos diz que precisamos urgentemente deixar de ver a Palavra de Deus
como uma ameaça terminal e passar a vê-la como um curativo definitivo para as
feridas dos nossos corações. Precisamos perceber que o Senhor do universo
inteiro veio e pagou o preço impagável para nos encontrar. Precisamos tem a
consciência de que o Senhor do universo todo está aqui na pessoa do seu
Espírito para nos encontrar a qualquer custo. Ele não pode ser subornado; sua ação
não pode ser protelada; não existe um lugar que não esteja ao seu alcance; não
existe situaão adversa que não possa ser revertida. Em um mundo onde ninguém
liga para ninguém, é quase impossível crermos que Deus tem tempo para nós.
A parábola termina num tom de alegria: E, quando a encontra, convida as amigas e vizinhas e diz: “Alegrem-se
comigo porque achei a minha moeda perdida. E para que ninguém se desviasse
da verdadeira intenção Jesus ainda acrescenta: Pois eu digo a vocês que assim também os anjos de Deus se alegrarão por
causa de um pecador que se arrepende dos seus pecados.
Jesus pergunta aos fariseus: Vocês gostariam de ser felizes como esta mulher da parábola? Vocês
gostariam de gostar realmente desta vida? Gostariam de se sentir como alguém
que recupera algo que é importante para a sua vida, sem o que vocês não eram
felizes? Nesta parábola Jesus esta dizendo que não há outro caminho para se
alcançar a felicidade fora daquele em que se divide a alegria da salvação com o
homem e a mulher que estão perdidos.
Se vivêssemos no seu tempo e fôssemos procurar Jesus entre
os achados, entre os de boa fama, entre os certinhos não íamos achá-lo não.
Entre aqueles que têm alegria própria naquilo que são e no que tem, é mais certo
ainda que ele não estaria. Entre aqueles que encontraram alegria em Deus e a preservaram
incólume dentro de si, também não. Se quiséssemos encontrar Jesus de nada
adiantaria ir às catedrais iluminadas e lotadas de gente de boa fama. Lá estão
aqueles já se esqueceram de que um dia foram achados e que agora vivem como
quem não perdeu nada, não sentem falta da nada, não precisam de mais nada.
Estão prontos para serem arrebatados aos céus e continuarem gozando das bênçãos
que já dispõem aqui na terra. Se quiséssemos encontrar Jesus teríamos que
revirar a poeira, a lama e o capim para encontrá-lo entre os perdidos, os de má
fama, os que não têm, aos nossos olhos, a menor possibilidade de salvação.
Leitura Lucas 15.8-10
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