Título da obra e autor não identificados |
...assim será a
palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia,
mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei. Isaías 55.11
O Deus que se revelou a Abraão fala aos homens, porém, mais
do que uma simples vocalização audível, a Palavra de Deus é viva, algo que age
concretamente na transformação de consciências e circunstâncias. Acentuadamente
contrastante na época do profetismo bíblico, foi o fator que determinou a
preservação de um povo, justamente o povo para quem ela foi dirigida em
primeiro lugar. Enquanto as grandes potências mundiais da antiguidade deixaram
atrás de si nada mais que ruínas, este povo legou a humanidade a sua maior
regra de ética e de moral. Foi ao redor das fogueiras nas frias noites do
semiárido oriental, que ela começou a ser transmitida de geração após geração,
impondo-se sobre todos os ritos de mistério e todas as manifestações
supersticiosas, para chegar até nós, íntegra e fiel.
John Wesley a pregou esta Palavra por mais de quarenta mil
vezes. Contudo, mesmo os sermões que eram repetidos por mais de uma vez,
recebiam adequadamente elementos novos, para que servissem aos fins próprios da
comunidade a quem pregava. Quanto mais pregava, tanto maior era a sua certeza
de que realmente esta palavra nunca voltava para Deus vazia. O escritor da
Carta aos Hebreus não somente confirmou a experiência de Wesley, como também
conseguiu definir em uma única frase qual deve ser o nosso comportamento diante
desta Palavra: Ai de nós se
negligenciarmos tão grande salvação.
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