Púlpito de uma igreja na Coreia |
Amém, no hebraico ’ãmên,
adotado sem mudança no grego e no latim significa “assim é ou assim seja” (Jr
11.5) ou “deveras, verdadeiramente” (Jr 28.6).
No Primeiro Testamento diz-se Amém para confirmação de um
compromisso que se toma (I Rs 1.36; Jr 115) ou para a pessoa declarar que
aceita maldição e castigo, caso não cumpra o compromisso (Nm 5.22; Dt 27.15-26;
Ne 5.13); como fórmula de apoio a um desejo ou uma esperança (Tobias 9.12; Jr
28.6), colocada por isso, geralmente em forma dupla, no fim de uma doxologia ou
oração (I Cr 16.36; no fim do primeiro e do quarto livro dos Salmos. Com esse
sentido o amém é usado também frequentemente nas solenidades litúrgicas, nas
sinagogas.
No Segundo Testamento, amém é uma aclamação durante a
liturgia cristã (I Co 14.16) e até na liturgia celestial (Ap 5.14 e nos
escritos de Qumran). Também as doxologias e orações cristãs costumam terminar
com amém (Rm 1.25; 9,5; Rm 11.36; Rm 15.33; Rm 16.27; I Tm 1.17; Hb 13.21; I Pe
4.11; I Pe 5.11; Jd 1.25), não como confirmação da verdade, mas como uma
súplica, para que as promessas divinas se cumpram. Um sentido muito particular,
que não se encontra na literatura rabínica, tem o amém na boca de Jesus, que
frequentemente introduz as suas sentenças com “amém” (em Jo com um duplo
“amém”) significando que ele garante a verdade das suas palavras e as confirma
com toda a sua autoridade (Mt 5.18-26; Mt 6.2-5 Mt 6.16; Mc 3.28; Mc 8.12,
etc.). Daí que o próprio Jesus também é chamado “o Amém” (Ap 3.14; Is 65.16).
Fonte: Dicionário Enciclopédico da Bíblia - A Van Den Born - Vozes
Fonte: Dicionário Enciclopédico da Bíblia - A Van Den Born - Vozes
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