Visão do amanhã, autor não identificado. |
Uma verdadeira batalha campal está sendo travada nas redes
sociais sobre a política no Brasil. Ofensas estão sendo dirigidas, amizades
estão sendo rompidas, muito ódio e sectarismo está sendo espalhado. O curioso
de tudo é que não é uma disputa de argumentos para saber quem é bom ou quem é
ruim, e sim para saber quem é o menos corrupto. Ou seja, qual o inferno é mais
quente: do capeta ou do satanás? Para saber se é melhor cair na brasa ou
continuar no espeto?
O que mais me admira são pastores velhos e traquejados com
as “mudanças” pelas quais já viu este país passar, pelas promessas e
consequentes atitudes que os nossos políticos ascederam e se perpetuaram nos
seus cargos tomarem partido de um dos lados, seja que lado for. Será que eles ainda
têm alguma esperança de que a figura B pode fazer algo melhor do que já fez
anteriormente, ou que seja mais benéfico para a nação do que a figura A está
fazendo ou dizendo? Um velho amigo, de saudosa memória, assim dizia que em qualquer mudança de governo
que presenciava: Atrás de mim virá quem
de mim bom fará. Jerônimo Simão Mota Pereira Caldas.
Em uma de suas frases emblemáticas, João Calvino afirmava: Quando Deus quer julgar uma nação ele a dá governantes ímpios. Calvino
não extraiu isso de uma conjectura ocasional, mas fundamentou-se na Bíblia, em
fatos que aconteceram em um passado cataclísmico para Israel, quando a isnpiração
do profeta Jeremias detectou o motivo de toda a tragédia e registrou: O Senhor Deus diz: Babilônia, você foi o meu
porrete de guerra, você foi as minhas armas de combate. Por meio de você despedacei
nações e acabei com reinos. Por meio de você, esmigalhei pastores e seus
rebanhos, esmaguei governadores e altas autoridades Jeremias 51.20-23 Deus
realmente usa instrumentos iníquos para punir a iniquidade.
Foi só então que o povo percebeu que não haveria Josías,
Jeroboão ou Jeú que dessem jeito, assim como Bolsominos, Petralhas ou Cangaciros também não serão estes os que poderão dar um novo rumo a esta nação. A saída
está onde sempre esteve: Na profecia. Está na palavra profética que denuncia que o nosso país está sob um severo juízo de
Deus e que tudo que está nos acontecendo é fruto da iniquidade coletiva, seja
ela ativa ou passiva. Na condenação da omissão de um povo que tudo assiste e
nada faz. Está na mensagem que conclama ao arrependimento e ao amor que toma
atitudes concretas contra o mal.
A nossa saúde, a nossa segurança e a nossa economia estão
pagando um preço de um Panamericano, de uma Copa do Mundo e de uma Olimpíada que
não pedimos, mas que aceitamos com todo o prazer. Os que hoje nos roubaram, foram
os mesmos que nos seduziram com promessas, mas cujo o passado era a resenha da negação de tudo o que prometeram.
Temos que nos arrepender do conteúdo egoísta, consumista e
erotizante que estamos expondo às nossas crianças. Do número absurdo de abortos
que vem sendo praticado nesse país. Estamos afrontando Deus justamente naquilo
que Le mais preserva e cuida: Nas joias de sua coroa, nas crianças que ele
coloca sob os nossos cuidados.
O Eclesiastes 9.17 diz: É
melhor ouvir palavras calmas de uma pessoa sábia do que os gritos e um líder
numa reunião de tolos. Mas o meu medo é que já tenhamos passado
dessa hora e já tenhamos caído em uma das poucas ameaças que Jesus proferiu: Seria melhor para essa pessoa que ela fosse
jogada no mar com uma grande pedra de moinho amarrada no pescoço doe que fazer
com que um destes pequeninos pequem.Tratemos, pois, de procurar as nossas pedras, porque duvido muito que
as que estão disponíoveis serão suficientes para todo mundo.
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