Livre arbítrio, autor não identificado |
Do latim liberum arbitrium, segundo alguns, a capacidade de ter a vontade se decidir entre duas possibilidades opostas de maneira livre no sentido da ausência de qualquer pressão ou influxo, externo ou interno, indeterministicamente.
Segundo outros, que negam a ideia de um ato de vontade imotivado. a capacidade de o ser espiritual tomar uma posição relativamente a valores limitados. Essa capacidade de querer ou não querer algo e que geralmente se chama de livre-arbítrio também recebe a designação de liberdade psicológica, liberdade de juízo, liberdade de escolha e liberdade de decisão.
Mortimer J. Adler a chama de liberdade natural. Esse autor chama de liberdade circunstancial a capacidade de o indivíduo realizar os seus desejos ou agir como quer. Adler ainda fala de um terceiro tipo: a liberdade adquirida, liberdade a que todos deveriam aspirar. É a liberdade de a pessoa viver como deveria viver.
Segundo a posição final de Filipe Melanchthon, o livre-arbítrio, no qual se unem o intelecto ou mente e a vontade (voluntas. termo usado por ele nos para designar o que anteriormente chamava de vis appetendi, o poder de apetecer, o desejar), é o poder da vontade de escolher entre possibilidades conhecidas pelo intelecto, que antecede os movimentos do coração: " Considerandus est, motibus cordis antecedere cogntiionerri' (“deve-se deve-se
considerar que o conhecimento antecede os movimento do coração") (Liber de anima).
Holsten Fagerberg observa que seria melhor traduzir liberum arbitrium com "liberdade de decidir”.
Santo Agostinho, “ex libero arbítrio voluntatis" ("do livre-arbítrio da vontade") considera que o conhecimento antecede os movimento do coração") (Liber de anima).
Holsten Fagerberg observa que seria melhor traduzir liberum arbitrium com "liberdade de decidir”.
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