O samba de Gonzaguinha

Eu vim para que vocês tenham muita vida. Jesus Cristo (João 10.10)
Jesus Cristo libertador, sillabus
Texto do rev. Jonas Rezende.
                 
0 nascimento de Jesus é um acontecimento tão importante que chega a dividir a própria História. Fica, então, fácil entender por que as interpretações do Natal são tão diferentes. No texto citado acima, Jesus, ele mesmo, conceitua o seu nascimento, o que é muito importante para nós. Ele diz: “Eu vim para lhes trazer muita vida.”

O teólogo e antropólogo Harvey Cox, no seu livro A Festa dos Foliões, mostra como a explosão de vida e alegria se relaciona com a fé, a esperança e o amor. Não há razão para que o homem viva num clima de velório eterno. A vida é uma aventura que justifica a nossa busca de prazer e alegria. E não falo apenas no prazer espiritual.

Reich, depois de Freud, nos lembra o valor do nosso corpo. E isso coloca a ciência em sintonia com o Deus da criação, que legitima a matéria, o corpo, os impulsos, o sexo. E compreensível que Jesus tenha começado seu ministério em uma festa de casamento e produzido o bom vinho para que todos pudessem celebrar ainda mais com alegria.

O compositor e cantor Gonzaguinha, que nos deixou tão cedo, escreveu samba que, para mim, bem poderia também estar na Bíblia:

Viver e não ter a vergonha de ser feliz,
cantar e cantar e cantar
a beleza de ser um eterno aprendiz.
Eu sei que a vida podia ser bem melhor — e será.
Mas isso não impede que eu repita:
E bonita, é bonita, é bonita!

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