Salvador da pátria

O primeiro sinal da decadência de um povo é a sua divisão

O Senhor, o Santo Deus de Israel, diz ao seu povo: “Se voltarem para mim e ficarem calmos, vocês serão salvos; fiquem tranquilos e confiem em mim, e eu lhes darei a vitória. Isaías 30.15

Tanto as redes sociais quanto as conversas de botequim há muito já deixaram de ser entraves de controvérsias políticas. Hoje se parecem mais com um mercado onde se apregoa as virtudes de uns em contrapartida às mazelas de outros na expectativa única de cada um vender o seu salvador da pátria particular. Porém não percebem que por trás dessa disputa de animosidades está uma estrutura maligna que certamente sairá vitoriosa qualquer que seja o resultado desse pleito. A confirmação desta análise pode ser encontrada nas respostas imediatas que a internet fornece a todos os que vão procurar saber o significado de salvador da pátria. Os instrumentos de pesquisa da web são unânimes em apontar para uma única decorrência: O Salvador da Pátria é uma novela que a Rede Globo levou ao ar em 1989.

Na mais crua realidade, salvadores da pátria são figuras criadas na imaginação de pessoas carentes de conhecimento histórico, de esperança concreta e, no nosso caso da igreja de Cristo, de fé amadurecida, mas que, paralelamente a isso, possuem uma dose excessiva de boa vontade para, desse modo, aceitarem na sua inteireza aquele que o profeta Isaías chamou de gabarola, que no dicionário de sinônimos significa tudo isso aí: gabola, ufano, bazofiador, bazófio, blasonador, bravateador, fanfarrão, farofeiro, faroleiro, gabão, garganta, imodesto, jactancioso, mentiroso, paparrotão, parlapatão, patarata, pimpão, pretensioso, prosa, ufanoso, vaidoso, valentão, vanglorioso. Vocês hão de convir que é muito socó pra um socó só coçar, não é mesmo?

No mundo sem Deus tal coisa já deveria ser, por si só, imperdoável, pois é uma prova incontestável de raciocínio lógico, de burrice mesmo, mas na igreja de Jesus Cristo, que lê, relê e medita fiel por sucessivas vezes a profecia de Isaías, isso deveria ser inominável, pois trata-se da reprodução literal de um pecado cometido pelo povo de Israel que, ao não dar ouvidos ao alerta exaustivo do profeta, sofreu uma das mais acachapantes derrotas de sua história. Nenhuma outra advertência seria necessária à igreja além da ordenança expressa de Deus para que esse fato em particular não deixasse de ser registrado para que nunca, jamais, em tempo algum fosse esquecido: Vai, pois, escreve isso numa tabuinha perante eles, escreve-o num livro, para que fique registrado para os dias vindouros, para sempre, perpetuamente. (Isaías 30.8 ARA)

O que a população dos cabos eleitorais de todas as facções está tentando nos enfiar goela abaixo, nada mais é do que as mesmas palavras o povo de Israel tentou, em vão, fazer com que os mensageiros do Deus altíssimo engolissem enquanto justificavam os seus motivos por terem decidido buscar socorro no rei do Egito em vez de confiar na providência do seu Deus: Eles pedem aos videntes que não tenham visões e dizem aos profetas: Não nos anunciem a verdade; inventem coisas que nos agradem. Deem o fora! Parem de nos amolar! Não nos falem mais a respeito do Santo Deus de Israel! No entanto, graças a Deus, eles não engoliram. Por conta desse cuidado de Deus dispomos hoje dessa preciosa e atualíssima advertência.

Não quero forçar barra com as minhas conclusões, e nem preciso, pois tenho em mãos a conclusão da profecia bíblica que não falhou no tempo de Isaías, não tem falhado ao longo da história e que não temos motivo algum para acreditarmos que ela falhará nesse momento: Por isso, o Santo Deus de Israel diz ao seu povo: Vocês rejeitam a minha mensagem e põem a sua confiança e a sua fé na violência e na mentira. Portanto, esse pecado vai trazer a ruína para vocês; ele será como uma brecha que vai se abrindo num muro alto: de repente, o muro desmorona e cai no chão. Isaías 30.12-13

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