A despeito do perdão incondicional e amor irrestrito
contidos na Bíblia, existe também uma inquestionável responsabilidade para com
o evangelho, e, em segundo plano, para com a igreja. Não estamos hoje, como nos
tempos bíblicos, sendo invadidos por potências estrangeiras ou por exércitos de
mercenários. Sofremos invasões muito mais sutis e refinadas, o que não tem
impedido de causarem devastação de semelhante magnitude. Ainda assim, o que se
vê é muita euforia pela segunda vinda de Cristo, contudo, o profeta nos advertiu:
quem poderá suportar o dia da sua vinda? Eu sei que nada do que façamos será
suficiente para nos preparar para o encontro com Deus. Embora consciente deste fato,
não consigo me sentir à vontade em uma igreja que não canta hinos que embargam na
garganta; que não tem um professor da ED que nos faz chutar o balde com suas observações; que não tem um pregador cita a si mesmo somente para declarar sua impotência; uma
igreja que não testemunha o seu fracasso. Não sei se ainda posso dizer que faço parte da igreja, mas sei bem que
tem muita coisa na igreja que faço questão absoluta de não fazer parte. Leitura: Malaquias 3.1-18
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