Celebração do Ágape, Pasteve |
Ágape (banquete de confraternização). A palavra grega ágápe tornou-se no tempo pós-apostólico
o termo técnico para indicar uma refeição de confraternização, com caráter
litúrgico que, como as refeições das associações religiosas judaicas (hãbürõt), tinham a finalidade de
fortificar a união dos fiéis e de sustentar os pobres. A existência da ágape na
Igreja antiga é certa a partir do fim do século II. Segundo alguns a palavra
tem esse mesmo sentido especial também em Judas 12; conforme o lugar paralelo II Pe 2.13 onde, no entanto, a versão apátais
(raiz de simpático) é mais provável. Se no tempo de S. Paulo a celebração
da Eucaristia em Corinto era procedida por uma ágape, é duvidoso (I Co 11.17-34).
A opinião mais provável é que no princípio a eucaristia era celebrada logo
depois da refeição comum (cf. At 2.42-46; Didaqué 9-10). Por causa dos abusos a
que aludem I Coríntios, Judas e II Pedro, esse uso foi provavelmente suprimido
desde cedo. Mais tarde as ágapes foram reintroduzidas, em forma limitada, como
prática de caridade para com os pobres (cf. At 6.1).
Fonte: Dicionário Enciclopédico da Bíblia, A. Van Den Born
Fonte: Dicionário Enciclopédico da Bíblia, A. Van Den Born
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