Paulo preso em Roma, Rembrandt |
Roma era o grande desafio de Paulo, e é bem provável que não
houvesse hora mais instável para assumi-lo do que a que se apresentava para
ele. Mudanças de governos; retorno dos judeus que haviam sido expulsos; uma igreja
sem liderança definida; embates entre cristão judeus e cristão gentios; início
de uma perseguição sangrenta. Que mais elementos se fariam necessários para que
ele abortasse a missão? Os de Jerusalém esperava o fim dos tempos. “Jesus está
voltando, nada mais a fazer”, poderia muito bem pensar o apóstolo. Contra toda
essa negatividade Paulo apenas recomenda: Tenham
cuidado com as pessoas de conversa macia que com bajulação enganam o coração
das pessoas simples (Rm 16.18). Ou seja, Paulo nos mostra que por pior que
as circunstâncias se apresentem, mesmo a que estamos vivendo no Brasil de hoje,
a prioridade continuará sendo a pregação do evangelho. Nenhuma outra possibilidade
existe para o fiel, e qualquer outra que acolhermos não passará de lisonja, engano,
conversa mole e bajulação.
Leitura: João 10.14-16
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