Davi dança diante da Arca, pintura em uma igreja de Florença |
Texto do rev. Jonas Rezende.
Creio que, nos momentos de grandes desafios, precisamos conhecer o que se passa em nosso mundo para assumirmos uma posição acertada. Karl Barth, teólogo suíço, nos fala que o cristão é o homem que tem a Bíblia numa das mãos e o jornal na outra. O conhecimento da História é também indispensável para uma ação equilibrada e consciente.
Creio que, nos momentos de grandes desafios, precisamos conhecer o que se passa em nosso mundo para assumirmos uma posição acertada. Karl Barth, teólogo suíço, nos fala que o cristão é o homem que tem a Bíblia numa das mãos e o jornal na outra. O conhecimento da História é também indispensável para uma ação equilibrada e consciente.
Vou agora esboçar como vejo os três tempos da História, referências obrigatórias para a nossa melhor compreensão da Vida.
O passado pode ser caracterizado com um ponto de exclamação. É no passado que estão as descobertas, os inventos básicos, o Renascimento, o início do avanço científico. Também é no passado que as missões cristãs entendem que podem cristianizar o mundo inteiro. Note como o passado é, então, um ponto de exclamação, um momento de otimismo na História.
O presente é como um ponto de interrogação para mim. Há o desmantelamento das utopias, o fim da História, o fracasso do Leste europeu, as guerras, a destruição ecológica. Localizamos, ainda no presente, a crise no pensamento da Igreja, os recuos quanto ao ecumenismo, as guerras religiosas, a exploração desavergonhada dos pastores eletrônicos.
O futuro, dentro desse cenário bastante sombrio, parece-me como os dois pontos que antecedem uma citação: é a expectativa, o desafio para o novo, o espaço à nossa liberdade de escolha. É nessa passagem presente-futuro que a palavra de Paulo nos alcança: “Aproveitem as oportunidades”.
Não sei se você viu o filme Alguém lá em Cima Gosta de Mim. E uma delícia. Mostra a sabedoria de Deus, através da figura de um velho comum. Deus, na pessoa do velho, sabe todo o passado e o presente, mas não o futuro. Muito embora o filme não tenha preocupação teológica, passa-nos uma mensagem correta: o futuro é construído por nós. Temos de construí-lo, como parceiros de Deus.
E preciso assim aproveitar as oportunidades do futuro e escolher bem. Geraldo Vandré continua a nos desafiar:
Vem, vamos embora que esperar não é saber;
quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
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