Ser ou não ser or Edgar Jiménez |
O texto de Mateus 11.25-27 propõe uma ligação direta com I
Coríntios 1.26-29. Em ambos os casos podemos observar que existe contrapontos
entre a sabedoria e ignorância, e entre a fraqueza e a força. Tanto o público
de Jesus, quanto os membros da igreja de Corinto representavam o que havia de
menos importante e inculto para
a sociedade local. Ou seja, não é novidade alguma que Deus prefere se
manifestar no meio de gente simples e humildes. Este é o paradoxo da força do
fraco, da sabedoria do louco e da importância do desprezível que Deus tanto soube
usar tão bem no transcurso da História.
Aqui, Jesus e Paulo respondem a questão filosófica do “ser
ou não ser”, não deixando qualquer dúvida quanto a ser fraco em detrimento do
ser forte, ser louco em detrimento de ser sábio. O evangelho é essencialmente
para os doentes, para os moralmente fracassados e para os amaldiçoados pelo
poder. Basta somente que observemos quem são aqueles para quem Jesus destina as
bem aventuranças e quem são os que adverte com o inquietantes “ais”. Deus não é
de forma alguma um multiplicador de forças, por conta disso, um ditado popular
que diz: Deus não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos, que
tomou relevância de um versículo bíblico, cai inexoravelmente por terra. Deus
não capacita seus escolhidos, os envia como são e como estão para que executem
a sua a sua divina vontade sem qualquer capacidade ou mérito. Quando estou fraco, aí é que estou forte,
disse Paulo em seu próprio nome. (continua)
Leituras Mateus 11.25-27 e I Coríntios 1.26-29
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