Eu sou o pão da vida, Baha'u'llah's |
O segundo pilar desta oração é o pão, que é visto como uma
dádiva de Deus, não é aquela massa fermentada que tão bem conhecemos e sim
fonte de boa vontade e energia para realizá-la. É um meio de subsistência tão
essencial que a falta desse pão significa a falta de tudo: deixei de dentes limpos em todas as vossas cidades e com falta de pão
em todos os vossos lugares (Am 4.6), por isso, na oração Jesus ensina aos
seus discípulos a pedir somente o pão, porque este resume e reúne
todos os dons que nos são necessários, e mais ainda, o sinal do maior dos
dons (tomou Jesus um pão e, após haver dado graças, o partiu e
deu aos seus discípulos, dizendo: Tomai e
comei, isto é o meu corpo (Mc 14.22). A partir da experiência amarga do
exílio, o povo descobre a necessidade de partilhar o próprio pão: generoso será abençoado, porque dá do seu
pão ao pobre (Pv 22.9). Quando Paulo recomenda aos coríntios fazer uma
coleta em favor dos santos, lembra-lhes que todo dom vem de Deus, a começar
pelo pão. Na igreja, a fração do pão é parte do rito eucarístico e representa o
pão que é partido em favor de todos, o Corpo do Senhor se torna a própria fonte
de unidade da Igreja. Numa escala de valores do Reino Jesus coloca o pão da
Palavra acima do pão alimento, quando diz que o homem pode viver sem pão, mas
que não pode viver sem a Palavra de Deus: Também está escrito, não só de pão
viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus. (Lc 4.4), como
também nos ensina a buscar o Deus de todas as coisas, não somente o Deus do
pão.
Leitura: Mateus 6.9-13
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