Jesus e o servo sofredor de Isaías

Servo sofredor, Csizmadia Zoltán
Bastou uma simples releitura do profeta Isaías para que os evangelistas entendessem que a vida e o ministério de Jesus e o desígnio do servo sofredor se sobrepunham de forma inacreditável. Esse profeta, que era de origem nobre, conhecia bem a podridão da corte para inferir que o servo de Deus seria alguém de sua gente. Assim como o povo a quem dirigiu sua profecia, o povo dos evangelhos também vivia em estado de comoção pela destruição do Templo. O sofrimento do servo não era uma mensagem para amenizar a dor, pois o mal tem propensões que fogem à razão, e não se pode enfrentá-lo com filosofias ou frases de efeito. Há de se ter uma razão para o sofrimento. Deus para o seu servo tinha projetos grandiosos. Ele não viria apenas para satisfazer as necessidades imediatas. Ninguém melhor do que Paulo para entender que somente a paixão e morte de Jesus, o Cristo, poderiam traduzir a real intenção de Deus no sacrifício do servo sofredor que Isaías anteviu no Primeiro Testamento: Portanto, por meio do Filho, Deus resolveu trazer o Universo de volta para si mesmo. Ele trouxe a paz por meio da morte do seu Filho na cruz e assim trouxe de volta para si mesmo todas as coisas, tanto na terra como no céu (Paulo em Colossenses 1.20).

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