Inspetor de respingos na igreja, autor não identificado |
Você acha que uma igreja é tão boa quanto qualquer outra
igreja? Você é daqueles que acham que todos os caminhos conduzem a Deus?
Algumas chamadas igrejas não passam de um negócio financeiro. Algumas têm
propostas sérias e outras não. Como vamos fazer então? Vamos bater palmas para
todas elas e não julgar nenhuma? E quando vemos os seus líderes flagrados em escândalos
ou indiciados nas operações que as justiça do homem julga como fraudulentas,
achamos que é obra do Diabo contra os ungidos do Senhor? É por essa e por
tantas outras circunstâncias que temos que ter um padrão. Temos que ter uma régua
justa. Mas o nosso julgamento pode ser falho e imperfeito? Claro que pode, mas
a única alternativa é a recusa em julgar e isso é infinitamente pior.
Observem as palavras de Jesus Cristo: Não julguem as pessoas para que Deus não julgue vocês. Aqui a
ironia é muito mais incisiva. Jesus está dizendo: Vocês querem escapar do julgamento, então sejam coerentes: não julguem
ninguém. A essência do julgamento é que ele se apresenta sempre como uma
faca de dois gumes. As pessoas aplicarão em você o mesmo padrão que você aplica
nelas elas. É sempre assim e assim deve ser. Por exemplo: Se você critica os
espiritualistas pela sua caridade que no seu julgamento parece ser interesseira,
aplique a si o mesmo padrão. Qual é objetivo último da sua caridade, se é que ela
existe? (continua)
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