O pastor guia as ovelhas, por Bertram Poole |
Todo mundo tem um objetivo a ser
alcançado na vida, o objetivo do apóstolo Paulo era a cidade de Damasco, onde
ele iria prender e torturar os seguidores de uma nova e subversiva seita. Com
base na lei vigente não havia nada de errado nisso. Seu erro foi querer
confrontar com a subversão errada, com aquela cujo conflito se dava na mente, e
contra a qual o rigor da lei era impotente. Foi lá que ele caiu do cavalo e se
converteu. Costumamos chamar de conversão a regeneração de um caráter ou da
libertação de uma vida de vícios, mas para Paulo, a conversão seguiu caminho
inverso. Para o mundo de então, aquela foi a transformação de um jovem e promissor
rabino de uma religião milenar em um execrável disseminador de heresias
suspeitas; para o próprio Paulo foi a negação de uma vida de sonhos, projetos e
pesados investimentos. Damasco é o divisor de águas da vida do apóstolo. Então,
qual é caminho eu devo seguir para que a minha vida seja quebrada e totalmente
refeita? Em outras palavras, onde fica a estrada para a minha Damasco? Dentro
do mais profundo sentido da mensagem cristã, Antônio Machado, poeta espanhol,
responde esta pergunta: Caminhante, não há caminho, o
caminho se faz ao caminhar. Uma luz brilhou, uma voz lhe falou e finalmente Paulo encontrou
o seu caminho.
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