A morte é nascimento

Napoleão e o Vale da Sombra da Morte, James
Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam. Davi (Salmo 23)

Texto do rev. Jonas Rezende.
        
Esta página de inspiração para judeus, maometanos e cristãos nos fala da luminosa esperança, ainda nos momentos mais sofridos de nossa caminhada.

Deus garante a Josué, após a morte do grande líder Moisés, de quem ele era sucessor: “Não tenha medo nem se espante: o Senhor, seu Deus, está com você por onde quer que você ande... Todo o lugar que pisar o seu pé eu dou para vocês.”

Jesus Cristo, no Evangelho, é igualmente categórico: “Estou com vocês todos os dias, até a consumação dos séculos.”

E por isso que o apóstolo Paulo dizia para seus companheiros que não somos como aqueles que não têm esperança.

Ainda que andemos no vale de sombra mortal, sabemos, como lembra Fernando Pessoa, que “a morte é a curva da estrada; morrer é só não ser visto”. Hermann Hesse, prêmio Nobel de literatura, no seu importante livro Demian, assegura com penetração bíblica, ele que era filho de missionários: “A morte é nascimento; é angústia e medo diante de uma renovação aterradora.” Paulo de Tarso, baseado no profeta Oséias, pergunta com o atrevimento da fé: “Onde está, ó morte, a tua vitória? Tragada foi a morte na vitória.”

Jesus Cristo dá o esclarecimento final: “Se o grão de trigo cair na terra e não morrer, ele fica só, mas, se morrer, dá muito fruto.” É isso aí. Leia, em voz alta, a poesia que encerra esta reflexão:
Não existe cruz que não se faça escada e toda crise é a porta da esperança; para o mar em tormentas há bonança e nem a morte é o ponto de chegada.

A vida de Jesus é uma lição: a própria morte para o homem forte, que deposita em Deus a sua sorte, conhece a bênção da ressurreição.

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