Bandeira por bandeira

Quando um povo troca a bandeira de seu país pela bandeira de um partido político
Parem de fazer o que é mau e aprendam a fazer o que é bom. Tratem os outros com justiça; socorram os que são explorados, defendam os direitos dos órfãos e protejam as viúvas. Isaías 1.17

Edmund Burk, não Che Guevara, assim afirmou: O povo que não conhece a sua história está condenado a repeti-la. Se o termo condenado já deveria causar séria apreensão no meio secular, o que diríamos, então, se aplicado dentro dos limites do arraial de Deus? Como nos credenciaríamos a responder os novos desafios do Espírito Santo, quando sequer conseguimos aprender com a nossa própria história?

A emblemática mensagem da ilustração desta postagem é poderosa demais para ser tão somente apreciada. Ela tem um conteúdo que deveria deixar em estado de alerta todas as gerações, mas de um modo muito particular a nossa geração, sobretudo àqueles que viveram o período do nazifacismo e ao nascimento e florescer da comunismo no mundo. São as pedras clamando. É a história nos mostrando com incrível clareza o que acontece quando um povo troca a bandeira de seu país pela bandeira de um partido político, quer seja de que tendência for.

Esse modelo me traz uma inquietação muito maior quando o vejo fazer pleno sentido dentro da igreja de Jesus Cristo. As perguntas são: o que está destinado à igreja quando ela troca acintosamente a bandeira do evangelho pela bandeira de uma ideologia? O que está reservado ao povo que se chama pelo nome de Deus quando este teima em repetir períodos críticos da história que estão enfadonhamente denunciados na Bíblia, na tradição e na memória de muitos de seus membros?

É para isso que frequentamos a Escola Dominical? É nesse sentido que participamos dos eventos que promovem a educação cristã na igreja? Foi para esse fim que nos formamos nos seminários? É esta a nossa vocação: ficar nas redes sociais postando frases e ilustrações que visam enfatizar a nossa tendência política com a mais relevante dentre as demais? Que se danem PT, PMDB, PSDB e outros “Pês” que não devem, por decoro, serem aqui citados. A bandeira do evangelho foi, é e continuará sendo a nossa única e verdadeira tendência, porque quando isso não acontece, o mais trágico de nossa história jaz à nossa porta. Quando o ardor da mensagem de Jesus não é o único comprometimento de uma igreja, as portas do inferno prevaleceram faz tempo. Quando a graça de Deus não é a nossa única esperança, como disse Paulo: somos os mais infelizes de todos os homens.


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