Manipulação, Schutterstock |
Muitos buscam o favor
daquele que governa, mas para o homem a justiça vem do Senhor.
Provérbios 29.26 (ARA)
Mais uma vez estamos nos deparando nas redes sociais com apelos
para mudança de governo. Parece que desde que foi implantada a república no
Brasil a única mudança se deu apenas nas figuras que os apelantes gostariam de
ver governar no lugar do empossado. O mais estranho disso tudo é que, apesar dos
registros históricos, nós não termos percebido que as simples mudança de nomes não
vai resolver problema algum. Nós, os cristãos, continuamos nos digladiando com
a população em geral, como também entre nós simplesmente por nomes.
Essa nova
geração está desculpada porque não conheceu uma música de Jorge Bem, que dizia: Lá vem o homem, que matou o homem que matou
o homem mau, pois o homem que matou homem que matou o homem mau era mau também,
mas nós, os mais velhos, não.
Lá estamos novamente, leigos e pastores, declarando publicamente
e abertamente a nossa preferência por esse ou por aquele candidato, não importando
que um dos que se mostrou mais exaltadamente a favor da mudança, tenha sido
recentemente indiciado por suspeita de locupletagem numa operação da PF que
recebeu um nome por demais sugestivo: Timóteo.
Só pode passar pela minha cabeça que esse quase fanatismo
por um político e a ojeriza irascível por outro, seja motivada por algum tipo
de vantagem pessoal que possivelmente levaremos com os primeiros, que não estamos
levando com os últimos. Ou seja, uma locupletagem por favores um pouco
diferentes daquela que levou o conhecido pastor ao indiciamento.
Existiu, existe e sempre existira um abismo intransponível
entre o homem natural e justiça divina. Não poderá jamais haver qualquer
aproximação mínima da vontade de Deus enquanto o seu povo não clamar a ele, e
somente a ele, em lugar de ficar soprando apitos e batendo panelas. Enquanto não
entendermos que a diferença está apenas na embalagem, ou melhor dizendo, na máscara
com que eles se nos apresentam. Entender também que existe um poder maligno – não estou falando de
diabo – por trás das cadeiras do legislativo, do executivo e do judiciário que
tem a capacidade de ingerência livre, total e ad eternum,
seja sobre quem for que esteja lá está sentado. Essa ingerência, que hoje se
chama capital internacional, é aquele valente que precisa ser manietado antes
de qualquer ação, na parábola que Jesus contou em Mateus 12.29. Eu só sei que quem pode
manietar o tal valente é alguém mais valente que ele. Podem tentar me convencer à
vontade, o meu candidato a valente maior já foi escolhido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário