Casamento egípcio |
(1) casamentos entre consangUíneos em linha ascendente e
descendente, e em primeiro grau na linha colateral (Lv 18.1-18), entre
meio-irmãos e entre bom número de outros aparentados (Lv 18.1-18);
(2) Proibiu-se igualmente o matrimônio com uma mulher não-israelita.
Também Esses matrimônios não causavam escândalo nos tempos antigos: cf. José do
Egito (Gn 41.45), Moisés (Ex 2.1; Nm 12.1; o seu casamento com uma mulher
“cussita” é até defendido por Javé, contra as críticas de outros), os filhos de
Elimelec (Rt 1.4), Davi (II Sm 3.3).
Na luta contra o culto cananeu, os círculos responsáveis em
Israel sentiram quão grande era a influência da mulher estrangeira no homem, e
quão grande perigo, por conseguinte, os matrimônios mistos traziam para a
pureza da religião de Israel; pelo que a legislação posterior proibiu o
casamento com mulheres cananeias (Dt 7.1-4). Não havendo perigo para a
religião, o matrimônio com mulher estrangeira era lícito (Dt 20.14ss).
Depois do cativeiro foi difícil para os cativos repatriados
encontrar entre a população mista da Palestina uma mulher judia;
multiplicaram-se então os matrimônios mistos, o que levou Esdras à medida
enérgica de dissolver todos esses matrimônios (Ed 9s; Ne 13.23-29; cf. Ml 2.11).
Verdade é, no entanto, que essas medidas foram inspiradas, não apenas por
considerações religiosas, como também pela preocupação de salvaguardar a pureza
da raça (cf. Ed 9.2). O Segundo Testamento leva em conta as concepções do Primeiro;
em lugar nenhum se fala em impedimentos matrimoniais.
Fonte: Dicionário Enciclopédico da Bíblia - A. Van Den Born
Fonte: Dicionário Enciclopédico da Bíblia - A. Van Den Born
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