A dracma perdida por Jeong Geuntae |
Se uma mulher que tem
dez moedas de prata perder uma, vai procurá-la, não é? Ela acende uma
lamparina, varre a casa e procura com muito cuidado até achá-la. Lucas
15.8
O grande dilema da existência humana não é exatamente a
nossa perdição real e sim sobre a nossa perdição percebida. Nós sabemos que
estamos perdidos, esse é o nosso dilema. Esta é a boa notícia do evangelho: Nós
temos sido achados em Jesus Cristo. E isto não é algo que nós fizemos, não é
algo que conquistamos, porque graça conquistada não é graça, graça merecida
também não é graça. Então, por que uma mulher que tem dez moedas de prata e perde
uma acende a luz, varre a casa e procura com muito cuidado até achá-la? Por que
tanta dedicação em procurar uma moeda que valeria hoje pouco mais de vinte
reais? Somente conhecendo o contexto da história podemos avaliar o quanto de
fato a moeda valia. As mulheres casadas no tempo de Jesus usavam uma espécie de
colar que era colocado como um frontal na testa chamado de semede e era feito
de dez moedas de prata. Estas dez moedas significavam que o relacionamento com
seu marido ia muito bem. Então como ela iria justificar a perda de uma dessas
moedas? Como ela iria andar na rua com seu colar faltando uma moeda?
Algumas palavras parecem que saltam do texto para desafiar a
nossa percepção. Primeiramente a palavra procurar, e não somente procurar, mas
sim procurar até achar. Jesus na parábola quis dizer que se uma mulher procura
desta maneira uma joia e não descansa até encontrá-la, quanto mais Deus não
procuraria alguém que está perdido?
Então o que tem isso a ver conosco? É possível que estejamos
perdidos dentro da casa de Deus? É possível estarmos em comunhão em uma igreja
e termos perdido a nossa fé? É possível que o ativismo dentro da igreja tenha
feito com que perdêssemos o vínculo com a família de Deus e, consequentemente,
o nosso primeiro amor? É possível que estejamos tão ocupados em falar de Deus
que nos esquecemos de falar com Deus?
Leitura Lucas 15.8-10
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