Deus é testemunha de
que quando vos dirijo a palavra, não existe um sim e depois um não. O Filho de
Deus, Jesus Cristo, que nós, Silvano, Timóteo e eu, vos temos anunciado, não
foi sim e depois não, mas sempre foi sim. II Co 1.18-19
Eis aí um texto que, apesar de não me deixar qualquer margem
para comentários, me torna um grandessíssimo invejoso, por não poder incluir meu nome nessa
estreita lista. Vocês não imaginam o quanto eu gostaria de estar apto para
pregar o evangelho de maneira tão positiva quanto essa. Não fazem ideia do
quanto eu desejaria de que as minhas mensagens proclamassem apenas e tão
somente "o eterno sim de Deus".
Porém, como alguns puderam tristemente confirmar na postagem
da última sexta-feira, acabei por me deixar envolver pela contenda de
baixíssimo calão ente um jornalista e um pastor evangélico por um espaço na
mídia. E o mais grave ainda aconteceu quando tomei partido de um dos lados, o
que não deveria ter feito jamais.
Na busca de um perdão e de reparação pelo meu texto escrito,
vou me atrever a extrair, ainda que superficialmente, um pouco do que Paulo,
Silvano e Timóteo fizeram de melhor: a pregação de um evangelho positivo e
afirmativo.
Quero antes registrar que nunca conheci pessoalmente alguém
que quebrasse tão seguidas vezes a espinha dorsal da minha pretensão teológica
quanto o rev. Bill Garrison, deixando claro aqui que não conheci pessoalmente
nenhum dos três pastores citados no nosso texto base. O rev. Garrison tinha uma
mania peculiar de pregar o evangelho, que ao que parece, ficou perdida no seu
tempo e foi extinguida com a sua partida. Ele jamais citava a sua pessoa em um
sermão se não fosse de maneira pejorativa e depreciativa. Para ele, a virtude
estava sempre no outro, a boa conduta vinha sempre de fora e os bons exemplos
eram sempre de terceiros. Ele era também incansável na prática de me
surpreender com a sua capacidade de extrair interpretações produtivas de textos
áridos, e de tirar conclusões positivas de situações flagrantemente adversas.
O evangelho que o os quatro pregavam era sempre sim, e é por
isso que eu gostaria de saber o que Paulo, Silvano, Timóteo e Garrison diriam
em uma situação esdrúxula quanto essa que me deixei levianamente envolver. O
que pode ser positivo em uma contenda desse tipo?
Ele veriam que, por mais que a sua agressividade aflorasse,
o jornalista não deixou de afirmar a ação imediata e objetivamente inspirada de
um pastor batista, que, a despeito de muita contrariedade por parte dos seus
pares, tomou a defesa da liberdade religiosa acima dos trabalhos religiosos de
um domingo que requer a exclusiva atenção do Reino do Senhor nosso Deus.
Eles registrariam também que, mesmo de uma forma não tão
ortodoxa ou apropriada, o pastor em questão estava se posicionando em defesa de
uma fé, que, na realidade, é muito pouco compreendida pelos diversos segmentos
da sociedade.
Bom, acho que isso é o melhor que consigo. O que me mostra
também o quanto de razão eu tenho quando escrevi o primeiro parágrafo desta meditação.
Um comentário:
Amigo Pastor blogueiro
Quem se humilha será exaltado ( lucas 14:11).. Só que existe grande diferença entre HUMILDADE e MODÉSTIA. Quando Jesus foi lavar os pés de Pedro, este se recusou. Jesus o convenceu e afirmou: " vocês me chamam de Senhor e Mestre E EU SOU ( Jesus jamais foi modesto. Tinha clareza de sua dimensão). Mas" eu vim para servir, não para ser servido." JESUS FOI HUMILDE.
Está na hora de não mais nos depreciarmos com essa estória de sermos servos inúteis de Deus. SOMOS FILHOS MUITO AMADOS DE DEUS
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