Agostinho de Hipona de Botticelli |
Esta é a introdução de um sermão do rev. Bill Garrison sobre o Filho Pródigo deveria ser também o posicionamento do cristão diante dessa questão está sendo levantada entre nós hoje: pode a descoberta de algum novo evangelho abalar ou mesmo alterar a mensagem contida na Bíblia, principalmente o que aprendemos nos quatro evangelhos? Muito embora a resposta continue sendo mil vezes não, temos que admitir que existe uma profunda diferença entre não ter dúvidas quanto à suficiência da Bíblia e não estar atento ao mal que este textos estranhos a ela podem causar à nossa doutrina.
Desde sempre, Deus tem capacitado a sua igreja para exercer um duplo propósito: pregar a sã doutrina e refutar as heresias. É a luta eterna entre o profeta e o falso profeta. Sempre existirão, contudo, pessoas que, tomadas por sentimento de piedade, afirmarão ser uma grande perda de tempo discutir questões como esta, porque não leva a lugar algum, ou ainda, porque não edifica. Seria oportuno então perguntarmos: porventura, temos alguma pretensão de sermos mais espirituais do que os apóstolos? De sermos mais fiéis do que os Pais Apostólicos? Mais zelosos do que os homens e mulheres que, no alvorecer da fé cristã, tão aberta e incansavelmente debateram estes assuntos com suas comunidades, como nos testificam a Bíblia e os escritos dos primeiros séculos?
Está mais do que na hora da igreja colocar em pauta esta questão. E a recente descoberta do evangelho de Judas tem se mostrado bastante apropriada para conferirmos até que ponto essas doutrinas heréticas e nocivas à fé cristã, têm se perpetuado e influenciado o modo de viver o verdadeiro evangelho de Cristo.
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