A minha causa está nas mãos de Deus

Visão do amanhã, autor não identificado.

Senhor, Deus dos exércitos, vós que sondais o justo, e que escrutais os rins e os corações, concedei-me o poder de contemplar a vingança que deles ides tirar! Pois em vossas mãos depositei a minha causa. Jr 20.12

Uma verdadeira batalha campal está sendo travada nas redes sociais sobre a política no Brasil. Ofensas estão sendo dirigidas, amizades estão sendo rompidas, muito ódio e sectarismo está sendo espalhado. O curioso de tudo é que não é uma disputa de argumentos para saber quem é bom ou quem é ruim, e sim para saber quem é o menos corrupto. Ou seja, qual o inferno é mais quente: do capeta ou do satanás? Para saber se é melhor cair na brasa ou continuar no espeto?

O que mais me admira são pastores velhos e traquejados com as “mudanças” pelas quais já viu este país passar, pelas promessas e consequentes atitudes que os nossos políticos ascederam e se perpetuaram nos seus cargos tomarem partido de um dos lados, seja que lado for. Será que eles ainda têm alguma esperança de que a figura B pode fazer algo melhor do que já fez anteriormente, ou que seja mais benéfico para a nação do que a figura A está fazendo ou dizendo? Um velho amigo, de saudosa memória, assim dizia que em qualquer mudança de governo que presenciava: Atrás de mim virá quem de mim bom fará. Jerônimo Simão Mota Pereira Caldas.

Em uma de suas frases emblemáticas, João Calvino afirmava: Quando Deus quer julgar uma nação ele a dá governantes ímpios. Calvino não extraiu isso de uma conjectura ocasional, mas fundamentou-se na Bíblia, em fatos que aconteceram em um passado cataclísmico para Israel, quando a isnpiração do profeta Jeremias detectou o motivo de toda a tragédia e registrou: O Senhor Deus diz: Babilônia, você foi o meu porrete de guerra, você foi as minhas armas de combate. Por meio de você despedacei nações e acabei com reinos. Por meio de você, esmigalhei pastores e seus rebanhos, esmaguei governadores e altas autoridades Jeremias 51.20-23 Deus realmente usa instrumentos iníquos para punir a iniquidade.

Foi só então que o povo percebeu que não haveria Josías, Jeroboão ou Jeú que dessem jeito, assim como Bolsominos, Petralhas ou Cangaciros também não serão estes os que poderão dar um novo rumo a esta nação. A saída está onde sempre esteve: Na profecia. Está na palavra profética que denuncia que o nosso país está sob um severo juízo de Deus e que tudo que está nos acontecendo é fruto da iniquidade coletiva, seja ela ativa ou passiva. Na condenação da omissão de um povo que tudo assiste e nada faz. Está na mensagem que conclama ao arrependimento e ao amor que toma atitudes concretas contra o mal.

A nossa saúde, a nossa segurança e a nossa economia estão pagando um preço de um Panamericano, de uma Copa do Mundo e de uma Olimpíada que não pedimos, mas que aceitamos com todo o prazer. Os que hoje nos roubaram, foram os mesmos que nos seduziram com promessas, mas cujo o passado era a  resenha da negação de tudo o que prometeram.

Temos que nos arrepender do conteúdo egoísta, consumista e erotizante que estamos expondo às nossas crianças. Do número absurdo de abortos que vem sendo praticado nesse país. Estamos afrontando Deus justamente naquilo que Le mais preserva e cuida: Nas joias de sua coroa, nas crianças que ele coloca sob os nossos cuidados.

O Eclesiastes 9.17 diz: É melhor ouvir palavras calmas de uma pessoa sábia do que os gritos e um líder numa reunião de tolos. Mas o meu medo é que já tenhamos passado dessa hora e já tenhamos caído em uma das poucas ameaças que Jesus proferiu: Seria melhor para essa pessoa que ela fosse jogada no mar com uma grande pedra de moinho amarrada no pescoço doe que fazer com que um destes pequeninos pequem.Tratemos, pois, de procurar as nossas pedras, porque duvido muito que as que estão disponíoveis serão suficientes para todo mundo.

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