Tudo isso graças à Evolução Universal? V

Copista, Stefan Dimetrescu
Para encerrar esta série, eu gostaria de falar da relevância que cada cultura teve ao longo da história. Logicamente que não vou ser maquiavélico e querer usar os quase dois mil anos do pensamento cristão com os pouco mais de cento e vinte anos de ateísmo. Mas nós podemos muito bem avaliar os princípios de cada uma dessas filosofias.

Em uma conversa recente sobre corrupção foi apresentada a hipótese que os países onde se tinha a melhor qualidade de vida, onde a distribuição de renda era mais igualitária e o governo mais honesto, seu povo seria constituído de mais ateus do que cristãos. Este é o tipo de estatística que está sempre sendo usado em favor do materialismo. Se formos olhar para o norte europeu de hoje isso é um fato comprovado. Contudo, este estágio de civilização não é coisa que se alcance em duas ou três gerações, e nem é fruto imediato de uma regime de governo. Convém lembrar que os nórdicos da Dinamarca, Islândia, Finlândia, Noruega e Suécia, países citados como padrão de desenvolvimento, eram, até a chegada do Cristianismo em suas terras, piratas que viviam dos saques e invasões, por isso foram com justiça considerados o terror da Europa. Então não foi cinquenta ou sessenta anos de ateísmo que formou esta cultura e sim a presença cristã, principalmente protestante, em suas terras. Os ateus, darwinistas e materialistas estão apenas colhendo os frutos de um trabalho que nunca tiveram.

Falando agora dos legados que essas filosofias têm deixado como rastro. O que podemos dizer dos povos a quem o materialismo lhes foi imposto pela força? O que podemos dizer dos regimes comunistas e socialista que vingaram a partir da cultura ateísta? Por outro lado, somente os calvinistas, entre a chegada do protestantismo aos Estados Unidos e a guerra civil, fundaram quarenta e nove universidades naquele país. A essas temos que somar as que têm maior expressão no cenário acadêmico mundial: Princeton Yale e Harvard. Verdadeiros templos da cultura e da liberdade de pensamento. Liberdade essa que permitiu inclusive que se ensinassem doutrinas e filosofias antagônicas às suas em seus cursos. Mais uma vez os ateus, darwinistas e materialistas estão apenas colhendo os frutos de um trabalho que não lhes foi penoso.

Mais um detalhe importante. Quando uma pessoa começa a juntar os documentos para requerer a sua cidadania em um país europeu, onde é que ela vai pesquisar o passado distante de sua família. Se você respondeu que foi nos cartórios e museus, errou. Foi nas igrejas. Isto mesmo. Os monges cristãos é que tiveram o cuidado de preservar a história em tempos de crise, de peste, de guerras e cataclismos diversos que assolaram o continente durante séculos. Se hoje sabemos que governou que país, em que época e o que fez de relevante, devemos aos enclausurados por amor à sua fé. Mais uma que eles nos devem.

Quero me estender um pouco mais neste aspecto. A grande maioria dos fundamentos do pensamento de Darwin, Nietzsch e Freud, os mestres que mais levantaram suspeitas contra a fé cristã, foram extraídos da filosofia clássica da Grécia antiga. Mas sabem quem compilou e multiplicou as cópias dos originais de Platão, Sócrates, Aristóteles, Arquimedes, que estavam se perdendo por deterioração de tempo e descaso das autoridades, permitindo assim que eles chegassem íntegros até nós? Isso mesmo: os copistas cristãos. Essa então é uma dívida eterna que toda a humanidade tem com a igreja de Jesus Cristo.

Para não dizer que falo sozinho, gostaria que alguém me apresentasse algo concreto que se possa dizer que é útil à nossa geração que foi tirado exclusivamente do antagonismo cristão.

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